Imprevistos

Olá, pessoal!

O evento Livro Livre, da CPTM, foi muuuuuito bom! Primeiro, porque a iniciativa de doar livros é maravilhosa. Segundo, porque rever a Marili e a Sabrina é bom demais! Terceiro, porque em vez de declamar um poema de Drummond, como eu havia combinado com o grupo Pé de Poesia, eu acabei contando duas histórias.
Não que eu não goste de declamar, imagina! Adoro! Mas acho que eu conto histórias melhor do que declamo... hehehe
E é disso que gostaria de falar hoje: como é que a gente faz quando se prepara para uma coisa e, na hora do vamos-ver, tudo muda?

Eu aprendi, na prática, que não adianta lutar contra a correnteza. Se ela está te levando, bata os braços e nade.
Certa vez fui contratada para brincar com algumas crianças no Dia das Crianças num clube. Quando falei que tinha ido ali fazer o que elas mais gostavam e perguntei se adivinhavam, foram unânimes: "contar história!". Ok, ok, essas crianças eram comportadinhas, mas se era o que elas mais gostavam, que eu me virasse e tirasse uma história da manga! Nem preciso dizer que eu relutei em mudar a programação e, no fim, me dei mal...
Bom, serviu para aprender! E no Livro Livre foi só arregaçar as mangas e... voi là! Deu tudo certo! O grupo acabou indo após o meio-dia e, das 10h às 12h foi necessário apresentar algumas "atrações". Os autores, poetas e poetisas de Osasco estavam lá, a Cinderela, o Príncipe Encantado e o Robin Hood também, mas quando fui apresentada como contadora de histórias (acompanhada de elogios por parte da Marili, uma fofa), a coordenadora do evento perguntou: "e você contaria uma história?".
Já disse que aprendi a lição, contei logo duas!
Por isso é importante termos um bom repertório de histórias que nos permita sacar uma a qualquer momento. Também é importante saber que nem tudo sairá como o planejado e... tudo bem!
No fim, gostei muito da reação do público. Sorrisos, cara de expectativa e um "você conta histórias muito bem" me fizeram ganhar o dia!

Beijinhos!